sábado, 1 de maio de 2010

Gosto.


Era assim que o silêncio devia soar.


1 comentário:

  1. Eu adoro (Te):)

    Quando veio,
    Mostrou-me as mãos vazias,
    As mãos como os meus dias,
    Tão leves e banais.
    E pediu-me
    Que lhe levasse o medo,
    Eu disse-lhe um segredo:
    "Não partas nunca mais".

    E dançou,
    Rodou no chão molhado,
    Num beijo apertado
    De barco contra o cais.

    E uma asa voa
    A cada beijo teu,
    Esta noite
    Sou dono do céu,
    E eu não sei quem te perdeu.

    Abraçou-me
    Como se abraça o tempo,
    A vida num momento
    Em gestos nunca iguais.
    E parou,
    Cantou contra o meu peito,
    Num beijo imperfeito
    Roubado nos umbrais.

    E partiu,
    Sem me dizer o nome,
    Levando-me o perfume
    De tantas noites mais.

    E uma asa voa
    A cada beijo teu,
    Esta noite
    Sou dono do céu,
    E eu não sei quem te perdeu.

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