quarta-feira, 5 de maio de 2010

Store.




Ele era bonito, meio baixo e com um ar simpático.
Entrou numa loja de roupa, foi logo abordado pelo empregado.
Uma abordagem excessiva até.
Meio confuso começou a ver, a escolher, a experimentar.
Parecia que o empregado o perseguia.
Tinha a sensação que estava a ser observado.
Do nada repara que tem o empregado a sua frente.
Pensou: ' Waw, este tipo é lindo!'
A troca de sorrisos começou, as insinuações sexuais surgiram, o interesse mutuo manifestou-se.
Tornou-se intensa aquela compra.
De simples cortesias e ofertas de ajuda, passaram a um nivel seguinte de intimidade.
Falavam-se como dois colegas de liceu, fintavam olhares como dois profissionais da sedução.
Sentiam que queriam mais.
Que queriam quebrar aquela barreira.
Como que numa avalanche de atrevimento trocaram convites, revelaram orientações sexuais, trocaram contactos, marcaram encontros.
Tudo em minutos.
Tudo em contra-relógio.
Foi explicito.
Foi intrigante, foi marcante aquela compra.

Será que o excesso de simpatia causa abuso?
Será que a evidência não deveria ser controlada?



Sem comentários:

Enviar um comentário