sexta-feira, 13 de novembro de 2009

What reality?.

Apetece-me matar alguém.
Talvez mais do que uma pessoa.
Talvez todos os que me desiludem, afinal parece que cada dia ha mais um.
Alguém tem armas pa vender?
Ou apenas para alugar.
É muito feio sentir isto. É horrivel escrevê-lo. Mas é como me sinto...e sinto que o devo exprimir.
Quero estar bem, quero respirar.
Mas sinto que é quando estou a chegar à superficie que vem uma mão e me afunda mais!
Sinto que estou a ter dificuldade em respirar.
Parece que o mundo está contra mim. E, se o que não nos mata torna-nos mais fortes, começo a acreditar que quando superar esta fase da minha vida vou ter 118kg.
Não sei se o que me falta são ingredientes ou se é a receita. Sei que ultimamente não tenho conseguido.


Mudei, sim eu mudei. Não sei se para melhor. Sei que me sinto melhor assim.
Apesar do insucesso inicial, vou acreditar que sendo uma pessoa melhor vou conseguir cativar melhores pessoas. E assim encontrar o que me vai fazer feliz.
Quem espera sempre alcança, mas quem muito espera desespera.
Talvez o que me falta seja ponderação. Ou entusiasmo.
Talvez o que me falta sejas tu.
Ou talvez esta vida não passe mesmo de um orgasmo.
Um orgasmo que quando terminado nos deixa na desilusão, desilusão que não é mais do que a nossa realidade.
Vou gota a gota ingerindo tudo isto e esperar que faça efeito.
Não vou mais procurar boas pilas com pernas, nem lindas cabeças sem recheio.
Vou apenas procurar-me a mim. Vasculhar o que tenho debaixo desta pele.
E assim tentar de uma vez por todas saber o que sou. Conhecer o que preciso para viver.
Descartar tudo aquilo que me fere, soltar-me de tudo aquilo que me faz fraquejar.
Descarregar tudo o que trago de menos bom em mim.
Para assim levantar a cabeça e cuspir em quem me quis mal.




" A maior das vitórias é a vitória sobre nós mesmos. "
Pali Tripitaka, colecção budista de textos sagrados, Dhammapada


( Este é para ti amigo Jo, meu inesperado seguidor )

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